quarta-feira, 9 de novembro de 2011

HALLOWEEN

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos, sendo que não existe ao certo referências precisas de onde surgiram essas celebrações.
A palavra Halloween tem origem na Igreja católica.Vem de uma tradição contraída do dia 1 de novembro, o Dia de Todos os Santos, é um dia católico de observância em honra de santos.Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro.
               O feriado era Samhain, o Ano novo Céltico. Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo.Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis.

               Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol.Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en. Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.

               Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati). Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o "Dia das Bruxas".
Travessuras ou Gostosuras? (Trick-or-treat)

A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador.Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir
para o céu


Jack O'Lantern
A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês.
Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em uma moeda. O Diabo concorda.
Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz.
Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda.
Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas a mudança não dura muito tempo, não.
No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos.
Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça.
O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno.
O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando.
Os nabos na Irlanda eram usados como "lanterna do Jack " originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa.
Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna).
Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.
As bruxas tem um papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que o dia 31 de Outubro é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro.
Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo.
Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween.
Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!
A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.
O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos.
Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.
A festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.
Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram.
Irlanda
A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras).
México
No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas.
O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada.
Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.
Tailândia
Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas.

useful words
bat
bones
broom
candy
cauldron
cemetery
coffin
costume
creepy
frightening
ghost
goblin
haunted
Jack-O-Lantern
magic
mummy
owl
party
pie
potion
pumpkin
scary
scream
shadow
skeleton
skull
spell
spider
spirits
spooky
superstition
to carve
to hollow out
tombstone
treat
trick
vampire
warlock
werewolf
witch
Choose the correct answers.
1) When is Halloween celebrated?
13 October
31 October
1 November
2) What are the special colours of Halloween?
purple and orange
white and orange
black and orange
3) What is a Jack-o-Lantern made of?
melon
pumpkin
cucumber
4) The festival of Halloween marks
the end of summer
the end of autumn
the end of winter
5) A witch flies on a
board
broom
cat
6) Who brought Halloween to America?
English immigrants
German immigrants
Irish immigrants
7) What aren't supernatural creatures?
princesses
fairies
witches
8) What do children say when the knock at the door on Halloween?
Trick or Treat
Trick or Money
Trick or Beat
9) Which creatures abound during Halloween?
black rats
white mice
black cats
10) What is potion?
a liquid with magic powersa mixture of dried flowerssomething to eat


CRUZADINHA

MUSIC:MADONA

Música: This used to be my playground - Análise
Minha música preferida dentre as zilhões que tenho em CDs e arquivos mp3 e que já escutei nestes 20 anos de vida.Leiam com atenção. Há explicações importantes para o uso correto do Inglês no dia a dia. Diagramação: 1º a letra inteira da música e, ao final, de acordo com as marcações numéricas, as análises escolhidas.
Madonna - This used to be my playground

This used to be my playground (used to be)(1)
This used to be my childhood dream (2)
This used to be the place I ran to
Whenever I was in need (3)
Of a friend
Why did it have to end (4)
And why do they always say

Don't look back
Keep your head held high
Don't ask them why (5)
Because life is short (6)
And before you know
You're feeling old
And your heart is breaking
Don't hold on to the past
Well that's too much to ask (7)

This used to be my playground (used to be)
This used to be my childhood dream
This used to be the place I ran to
Whenever I was in need
Of a friend
Why did it have to end
And why do they always say

No regrets
But I wish that you
Were here with me
Well then there's hope yet
I can see your face
In our secret place
You're not just a memory
Say goodbye to yesterday (the dream)
Those are words I'll never say (I'll never say)

This used to be my playground (used to be)
This used to be our pride and joy (8)
This used to be the place we ran to
That no one in the world could dare destroy (9)

This used to be our playground (used to be)
This used to be our childhood dream
This used to be the place we ran to
I wish you were standing here with me (10)

This used to be our playground (used to be)
This used to be our childhood dream
This used to be the place we ran to
The best things in life are always free
Wishing you were here with me
1 - This used to be my playground.
É incrível como o brasileiro ignora solenemente o uso de USED TO em detrimento do simple past. O simple past é o nosso pretérito perfeito, ao passo que o USED TO é o nosso pretérito imperfeito. Pode também ser traduzido como "costumava".
Então:
I drank coffee yesterday = Eu bebi café ontem.
When I was a teenager I used to drink coffee every night so I could study more = Eu bebia café ou Eu costumava beber café.
Trata-se de hábito num passado distante.

2 - This used to be my childhood dream
A tradução de "childhood dream" é "sonho de infância". Aí mora um grande perigo pois muitas vezes o brasileiro pensa na estrutura palavra + de + palavra e traduz usando genitivo (´s). Isso só se faz se houver POSSE de algo.
Então:
Suco de laranja = Orange Juice
Mas:
Carro da Maria = Maria´s car.
Livro do Daniel = Daniel´s book.

3 - Whenever I was in need
Duas coisas:
a) Evitem traduzir todo "sempre" por "always" pois se for "sempre que" = "whenever"
b) Como o verbo "need" não é usado no Present Continuous uma das formas de expressarmos continuidade é dizer "in need".

4 - Why did it have to end
Pergunta facílima com estrutura básica ( pronome interrogativo + auxiliar + sujeito + verbo + complemento) mas que poucos conseguem fazer do modo correto pois "did" e "it" não têm traduções concretas no Protuguês. "Did" foi usado para mostrar que a pergunta está no passado e "it" nos mostra o sujeito da frase, que em Português seria inexistente, mas, em Inglês, se não há um sujeito concreto usamos "it".
5 - Don´t ask them why
Cuidado: A regra não é "why" na pergunta e "because" na resposta.
"Why" pode ser usado na resposta também. "Because" é a resposta direta, que explica, define, o que foi perguntado por "why".

6 - Because life is short
Se traduzíssemos ficaria "porque a vida é curta".
Onde foi parar o "a" que não está em Inglês como "the" ?
Não aparece pois tratamos de algo GERAL. Não usamos artigos definidos antes de situações gerais.
Exemplo:
Women are more sensitive than men.
As mulheres (generalizando) são mais sensíveis que os homens (idem).

7 - Well that´s too much to ask.
Usamos "that" e não "this" pois tratamos de algo subjetivo, uma lembrança. Faremos isso sempre. O uso de THAT é muito mais do que aquele aprendido na quarta série na escola (this = perto e that = longe)
Ex: Daniel: "I won the lottery yesterday !"
Fabio: "THAT´s great, man !!!"

8 - This used to be our pride and joy.
Aqui é vocabulário simples. As pessoas usam muito mais os adjetivos "orgulhoso" (proud) e "feliz" (happy) que tendem a ignorar os substantivos "orgulho" (pride) e felicidade (joy.

9 - That no one in the world could dare destroy
Sabemos que em cerca de 90% dos casos usamos verbo + to + verbo mas o verbo DARE (como MAKE, HELP, WATCH...) ao preceder outro, não recebe "to".
Caso de decoreba. Infelizmente.

10 - I wish you were standing here with me
Outra palavra solenemente ignorada é "standing" = de pé.
Brasileiros têm muita dificuldade em lidar com palavras cuja tradução não bata no número.

É isso aí. Espero que tenham aprovado.





Ampliando o vocabulário e a compreensão.

Quem não se lembra das primeiras aulinhas de Inglês ?
What is your name ?
My name is John.
Hi,John. It´s nice to meet you.
This is a book.
(E uma pessoa é desenhada segurando um livro)
What is this ? It´s a book.
That is an eraser. (E uma pessoa é desenhada apontando para uma borracha, razoavelmente longe dela)
Vamos analisar melhor algumas palavras aqui.
Tudo bem que o básico tem que ser dado devagar para a pessoa assimilar bem. Entretanto, em alguns casos, principalmente em aulas particulares onde o aluno começa já sabendo um pouco e tem a coragem e a humildade de recomeçar do zero para adquirir ritmo e confiança, acho que um pouco mais pode ser dito a respeito dessas palavras.
Quando acho conveniente alargar um pouco este assunto sempre digo aos meus alunos duas coisas: que determinadas palavras podem ser usadas em outras situações e, principalmente, para ter cuidado ao traduzir uma palavra do Inglês para o Português pois muitas vezes esta palavra pode ter outro significado além daquele que parece tão sólido inicialmente.
Comecemos por What is your name? O mais importante para o aluno iniciante é perceber que esta é a pergunta utilizada quando queremos saber o nome de alguém com quem estamos falando. Ao traduzirmos What is your name por What = Qual; is = é; your = seu; name = nome podemos estar, sem querer, criando um problemão para o futuro: achar que determinada palavra tem uma única e fixa tradução.
Vamos lá:
Se acharmos que Qual será sempre traduzido por What teremos problemas com Which.
Veja a comparação:
What is your name ?
Which city do you prefer: Rio or São Paulo ?
Na pergunta acima estamos diante de uma escolha, por isso Which e não What.
Continuando, agora com o equivalente a "seu" em Português.
Maria, your father needs help. Então o nosso "seu" aqui é traduzido por "your" mas veja na frase abaixo:
Um apresentador de telejornal fala assim, abrindo um noticiário: A governadora e seu marido viajaram para São Paulo para negociar a possível compra de 50.000 livros ecolares...
Aqui será "The governor and HER husband..."
Não se usa YOUR pois é o marido dela e não do telespectador. E o apresentador não pode ler a notícia: A governadora e o marido dela... Não cabe na linguagem jornalística voltada ao grande público.
Finalmente muito cuidado com This e That pois aquela concepção básica de THIS = isso, este e THAT = aquilo, aquele, aquela é incompleta ao extremos.

This (além do básico)
This way please - Por aqui por favor.
This is Maria speaking - Aqui é a Maria falando.
My brother met this girl yesterday and I think he´s already in love with her... - Meu irmão conheceu uma garota ontem e acho que já está apaixonado por ela...
That (além do básico)
You won the contest ? That is wonderful !
The book that I am reading belongs to my mother.
Então, pessoal, é sempre muito importante ter em mente que as coisas não são imutáveis, as palavras muitas vezes têm sentido diferente daquele basicão. Estar pronto para isso é um passo (enorme) rumo a falar Inglês fluentemente.

TECNOLOGIAS NA AULA DE INGLÊS

Tecnologia na Aula de Inglês
Learning english with computers, softwares and internet
As etapas normalmente realizadas durante uma aula de inglês como explanação de conteúdos, atividades lúdicas, exercícios escritos e orais podem ser desenvolvidas e aplicadas através da utilização de ferramentas tecnológicas como multimídia, processador de texto e etc.
As metodologias atuais e os métodos áudios-visuais abrem caminho para a introdução de novas ferramentas na sala de aula e cabe ao professor aproveitar a oportunidade e incluir ferramentas digitais na elaboração e prática de atividades, não deixando de focalizar o desenvolvimento das habilidades propostas pela metodologia da escola.
Porque não transferir as atividades pedagógicas aplicadas através da utilização da lousa para arquivos em multimídia refletidos através de um projetor?  Que tal a utilização de softwares educacionais de ensino de línguas para estimular a oralidade em sala de aula? Ou mesmo para estudar gramática de forma mais divertida e lúdica?
A Internet favorece a pesquisa e, portanto, não há limites para o uso de ferramentas tecnológicas e para a elaboração de aulas divertidas e dinâmicas. O conteúdo disponível on-line é vasto, porém não deixa de ser necessário e muito importante a avaliação destes materiais, tarefa indispensável para a seleção de conteúdos lingüísticos favoráveis ao ensino e aprendizagem da língua inglesa.
Os softwares educacionais de línguas e outros elementos visuais e sonoros acompanhados de conteúdos lingüísticos pertinentes apóiam o aprendizado. A aquisição deste tipo de software enriquece os materiais da escola e oferece aos alunos a oportunidade de interação com a língua inglesa através de atividades dinâmicas e muito lúdicas, as quais, certamente estimulam o aprendizado da língua estudada.
O uso da tecnologia na educação favorece o ensino e aprendizado e estimula o interesse do aluno em relação aos conteúdos, no entanto, é importante não excluir as aulas de inglês da era digital e começar a utilizar mais os recursos tecnológicos disponíveis para ensinar a língua inglesa.
Contudo, acompanhar o desenvolvimento da tecnologia e do mundo não é atitude somente para empresários e grandes empresas, os professores de inglês juntamente com as escolas de idiomas também devem se antecipar às mudanças da sociedade.

HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA

HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA

Ricardo Schütz  
Atualizado em 28 de março de 2008


The history of every language is unique, because each language is inherently bound to the thinking, nature, and spirit of a people, all of which are continuously altered by the twists and turns of events. (Crane, Yeager and Whitman. An Introduction to Linguistics)


INTRODUÇÃO
A língua inglesa é fruto de uma história complexa e enraizada num passado muito distante.
Há indícios de presença humana nas ilhas britânicas já antes da última era do gelo, quando as mesmas ainda não haviam se separado do continente europeu e antes dos oceanos formarem o Canal da Mancha. Esse recente fenômeno geológico que separou as ilhas britânicas do continente, ocorrido há cerca de 7.000 anos, também isolou os povos que lá viviam dos conturbados movimentos e do obscurantismo que caracterizaram os primórdios da Idade Média na Europa.
Sítios arqueológicos evidenciam que as terras úmidas que os romanos vieram a denominar de Britannia já abrigavam uma próspera cultura há 8.000 anos, embora pouco se saiba a respeito.
OS CELTAS
A história da Inglaterra inicia com os celtas.
Por volta de 1000 a.C., depois de muitas migrações, vários dialetos das línguas indo-européias tornam-se grupos de línguas distintos, sendo um desses grupos o celta. Os celtas se originaram presumivelmente de populações que já habitavam a Europa na Idade do Bronze. Durante cerca de 8 séculos, de 700 a.C. a 100 A.D., o povo celta habitou as regiões hoje conhecidas como Espanha, França, Alemanha e Inglaterra. O celta chegou a ser o principal grupo de línguas na Europa, antes de acabarem os povos celtas quase que totalmente assimilados pelo Império Romano.
A PRESENÇA ROMANA
Em 55 e 54 a.C. ocorrem as primeiras invasões romanas de reconhecimento, sob o comando pessoal de Júlio César. Em 44 A.D., à época do Imperador Claudius, ocorre a terceira invasão, quando então a principal ilha britânica é anexada ao Império Romano até os limites com a Caledônia (atual Escócia) e o latim começa a exercer influência na cultura celta-bretã. Três séculos e meio de presença das legiões romanas e seus mercadores, trouxeram profunda influência na estrutura econômica, política e social das tribos celtas que habitavam a Grã Bretanha. Palavras latinas naturalmente passaram a ser usadas para muitos dos novos conceitos.


OS ANGLO-SAXÕES
Devido às dificuldades em Roma enfrentadas pelo Império, as legiões romanas, em 410 A.D., se retiram da Britannia, deixando seus habitantes celtas à mercê de inimigos (Scots e Picts). Uma vez que Roma já não dispunha de forças militares para defendê-los, os celtas, em 449 A.D., recorrem às tribos germânicas (Jutes, Angles, Saxons e Frisians) para obter ajuda. Estes, entretanto, de forma oportunista, acabam tornando-se invasores, estabelecendo-se nas áreas mais férteis do sudeste da Grã-Bretanha, destruindo vilas e massacrando a população local. Os celtas-bretões sobreviventes refugiam-se no oeste. Prova da violência e do descaso dos invasores pela cultura local é o fato de que quase não ficaram traços da língua celta no inglês.
São os dialetos germânicos falados pelos anglos e pelos saxões que vão dar origem ao inglês. A palavra England, por exemplo, originou-se de Angle-land (terra dos anglos). A partir daí, a história da língua inglesa é dividida em três períodos: Old English, Middle English e Modern English. A segunda metade do século V, quando ocorreram as invasões germânicas, marca o início do período denominado Old English.
INTRODUÇÃO DO CRISTIANISMO
Em 432 A.D. St. Patrick inicia sua missão de levar o cristianismo à população celta da Irlanda. Em 597 A.D. a Igreja manda missionários liderados por Santo Agostinho para converter os anglo-saxões ao cristianismo. O processo de cristianização ocorre gradual e pacificamente, marcando o início da influência do latim sobre a língua germânica dos anglos-saxões, origem do inglês moderno. Esta influência ocorre de duas formas: introdução de vocabulário novo referente a religião e adaptação do vocabulário anglo-saxão para cobrir novas áreas de significado. A necessidade de reprodução de textos bíblicos representa também o início da literatura inglesa.
A introdução do cristianismo representou também a rejeição de elementos da cultura celta e associação dos mesmos a bruxaria. A observação ainda hoje de Halloween na noite de 31 de outubro é exemplo remanescente de cultura celta na visão do cristianismo.
Àquele período, a Inglaterra encontra-se dividida em sete reinos anglo-saxões e o Old English, então falado, na verdade não era uma única língua, mas sim uma variedade de diferentes dialetos.
Os dialetos do inglês antigo de antes do cristianismo eram línguas funcionais para descrever fatos concretos e atender necessidades de comunicação diária. O vocabulário de origem greco-latina introduzido pela cristianização expandiu a linguagem anglo-saxônica na direção de conceitos abstratos.
Ao final do século 8, iniciam os ataques dos Vikings contra a Inglaterra. Originários da Escandinávia, esses povos usavam de violência e seus ataques causaram destruição em muitas regiões da Europa. Os vikings que se estabeleceram na Inglaterra eram predominantemente provenientes da região hoje pertencente à Dinamarca e falavam Old Norse, ancestral do dinamarquês. Esses mais de 200 anos de presença de escandinavos na Inglaterra naturalmente exerceram influência sobre o Old English. Entretanto, devido à semelhança entre as duas línguas, torna-se difícil determinar esta influência com precisão.
OLD ENGLISH (500 - 1100 A.D.)
Old English, às vezes também também denominado Anglo-Saxon, comparado ao inglês moderno, é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês hoje, das 54 palavras do Pai Nosso em Old English, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. A correlação entre pronúncia e ortografia, entretanto, era muito mais próxima do que no inglês moderno. No plano gramatical, as diferenças também são substanciais. Em Old English, os substantivos declinam e têm gênero (masculino, feminino e neutro), e os verbos são conjugados.
A CONQUISTA DA INGLATERRA PELOS NORMANDOS NA BATALHA DE HASTINGS
A Batalha de Hastings em 1066, foi um evento histórico de grande importância na história da Inglaterra. Representou não só uma drástica reorganização política, mas também alterou os rumos da língua inglesa, marcando o início de uma nova era.
A batalha foi travada entre o exército normando, comandado por William, Duque da Normandia (norte da França), e o exército anglo-saxão liderado por King Harold, em 14 de outubro de 1066.
O predecessor de Harold havia tido fortes vínculos com a corte da Normandia e supostamente prometido o trono da Inglaterra para o Duque da Normandia. Após sua morte, entretanto, o conselho do reino apontou Harold como sucessor, levando William a apelar para a guerra como forma de impor seus pretensos direitos.
Veja como um artista do século 11 representou, em tapeçaria, a travessia do Canal da Mancha pelas tropas de William:
A sangrenta batalha só terminou ao fim do dia, com o Rei Harold e seus irmãos mortos e um saldo de 1500 a 2000 guerreiros mortos do lado normando e outros tantos ou mais, do lado inglês.
William havia conquistado em poucos dias uma vitória que romanos, saxões e dinamarqueses haviam lutado longa e duramente para alcançar. Ele havia conquistado um país de um milhão e meio de habitantes e provavelmente o mais rico da Europa, na época. Por esse feito ficou conhecido na história como William the Conqueror.
O regime que se instaurou a partir da conquista foi caracterizado pela centralização, pela força e, naturalmente, pela língua dos conquistadores: o dialeto francês denominado Norman French. O próprio William l não falava inglês e, por ocasião de sua morte em 1087, não havia uma única região da Inglaterra que não fosse controlada por um normando. Seus sucessores, William II (1087-1100) e Henry I (1100-1135), passaram cerca de metade de seus reinados na França e provavelmente possuíam pouco conhecimento de inglês.
Durante os 300 anos que se seguiram, principalmente nos 150 anos iniciais, a língua usada pela aristocracia na Inglaterra foi o francês. Falar francês tornou-se então condição para aqueles de origem anglo-saxônica em busca de ascensão social através da simpatia e dos favores da classe dominante.
MIDDLE ENGLISH (1100 - 1500)
O elemento mais importante do período que corresponde ao Middle English foi, sem dúvida, a forte presença e influência da língua francesa no inglês. Essa verdadeira transfusão de cultura franco-normanda na nação anglo-saxônica, que durou três séculos, resultou principalmente num aporte considerável de vocabulário. Isto demonstra que, por mais forte que possa ser a influência de uma língua sobre outra, esta influência normalmente não vai além de um enriquecimento de vocabulário, dificilmente afetando a pronúncia ou a estrutura gramatical.
O passar dos séculos e as disputas que acabaram ocorrendo entre os normandos das ilhas britânicas e os do continente, provocam o surgimento de um sentimento nacionalista e, pelo final do século 15, já se torna evidente que o inglês havia prevalecido. Até mesmo como linguagem escrita, o inglês já havia substituído o francês e o latim como língua oficial para documentos. Também começava a surgir uma literatura nacional.
Muito vocabulário novo foi incorporado com a introdução de novos conceitos administrativos, políticos e sociais, para os quais não havia equivalentes em inglês. Em alguns casos, entretanto, já existiam palavras de origem germânica, as quais, ou acabaram desaparecendo, ou passaram a coexistir com os equivalentes de origem francesa, em princípio como sinônimos, mas, com o tempo, adquirindo conotações diferentes. Exemplos:
Anglo-Saxão
Francês
   
Anglo-Saxão
Francês
   
Anglo-Saxão
Francês
   
Anglo-Saxão
Francês
answer
begin
bill
chicken
clothe
come
end
respond
commence
beak
poultry
dress
arrive
finish
fair
feed
folk
freedom
ghost
happiness
help
beautiful
nourish
people
liberty
phantom
felicity
aid
hide
house
hunt
kin
kingly
look
mistake
conceal
mansion
chase
relations
royal
search
error
pig
sheep
shut
sight
wish
work
yearly
pork
mutton
close
vision
desire
labor
annual
Pequenas diferenças dialetais resultantes desta simbiose entre diferentes grupos sociais e suas respectivas línguas podem ser observadas ainda atualmente. Nos meios intelectuais das classes mais privilegiadas dos países de língua inglesa existe até hoje uma tendência a um uso maior de palavras de origem latina. De acordo com o norte-americano Pat Brown, freqüentador do fórum de discussões deste site,
The split between the French-speaking Normans and peasant English-speaking Saxons still exists today in a curious fashion. The Normans, as the conquerors and rulers, became the upper-class of England and their speech metamorphosed into today's well-educated English - composed primarily of Latin-based vocabulary. The common everyday speech of most modern English speakers however is still directly based on the Anglo-Saxon.
Além da influência do francês sobre seu vocabulário, o Middle English se caracterizou também pela gradual perda de declinações, pela neutralização e perda de vogais atônicas em final de palavra e pelo início do Great Vowel Shift.
THE GREAT VOWEL SHIFT
Uma acentuada mudança na pronúncia das vogais do inglês ocorreu principalmente durante os séculos 15 e 16. Praticamente todos os sons vogais, inclusive ditongos, sofreram alterações e algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. De uma forma geral, as mudanças das vogais corresponderam a um movimento na direção dos extremos do espectro de vogais, como representado no gráfico abaixo.
PRONÚNCIA
ANTES DO SÉCULO 15
PRONÚNCIA
MODERNA
fine /fi:ne/
hus /hu:s/
ded /de:d/, semelhante a dedo em português
fame /fa:me/, semelhante à atual pronúncia de father
so /só:/, semelhante à atual pronúncia de saw
to /to:/, semelhante à atual pronúncia de toe
  /fayn/
house /haws/ 
deed /diyd/
  /feym/
  /sow/
  /tuw/

O sistema de sons vogais da língua inglesa antes do século 15 era bastante semelhante ao das demais línguas da Europa ocidental, inclusive do português de hoje. Portanto, a atual falta de correlação entre ortografia e pronúncia do inglês moderno, que se observa principalmente nas vogais, é, em grande parte, conseqüência desta mudança ocorrida no século 15.
MODERN ENGLISH (a apartir de 1500)
Enquanto que o Middle English se caracterizou por uma acentuada diversidade de dialetos, o Modern English representou um período de padronização e unificação da língua. O advento da imprensa em 1475 e a criação de um sistema postal em 1516 possibilitaram a disseminação do dialeto de Londres - já então o centro político, social e econômico da Inglaterra. A disponibilidade de materiais impressos também deu impulso à educação, trazendo o alfabetismo ao alcance da classe média.
A reprodução e disseminação de uma ortografia finalmente padronizada, entretanto, coincidiu com o período em que ocorria ainda a Great Vowel Shift. As mudanças ocorridas na pronúncia a partir de então, não foram acompanhadas de reformas ortográficas, o que revela um caráter conservador da cultura inglesa. Temos aí a origem da atual falta de correlação entre pronúncia e ortografia no inglês moderno. D’Eugenio assim explica o que ocorreu:
O processo de padronização da língua inglesa iniciou em princípios do século 16 com o advento da litografia, e acabou fixando-se nas presentes formas ao longo do século 18, com a publicação dos dicionários de Samuel Johnson (figura ao lado) em 1755, Thomas Sheridan em 1780 e John Walker em 1791. Desde então, a ortografia do inglês mudou em apenas pequenos detalhes, enquanto que a sua pronúncia sofreu grandes transformações. O resultado disto é que hoje em dia temos um sistema ortográfico baseado na língua como ela era falada no século 18, sendo usado para representar a pronúncia da língua no século 20. (319, minha tradução)
Da mesma forma que os primeiros dicionários serviram para padronizar a ortografia, os primeiros trabalhos descrevendo a estrutura gramatical do inglês influenciaram o uso da língua, incorporando conceitos gramaticais das línguas latinas e trazendo uma uniformidade gramatical. Durante os séculos 16 e 17 ocorreu o surgimento e a incorporação definitiva do verbo auxiliar do para frases interrogativas e negativas. A partir do século 18 passou a ser considerado incorreto o uso de dupla negação numa mesma frase como, por exemplo: She didn't go neither.
SHAKESPEARE
William Shakespeare (1564-1616), representou uma forte influência no desenvolvimento de uma linguagem literária. Sua imensa obra é caracterizada pelo uso criativo do vocabulário então existente, bem como pela criação de palavras novas. Substantivos transformados em verbos e verbos em adjetivos, bem como a livre adição de prefixos e sufixos e o uso de linguagem figurada são freqüentes nos trabalhos de Shakespeare.
Ao mesmo tempo em que a literatura se desenvolvia, o colonialismo britânico do século 19, levava a língua inglesa a áreas remotas do mundo, proporcionando contato com culturas diferentes e trazendo novo enriquecimento ao vocabulário do inglês.
Desde o início da era cristã até o século 19, seis idiomas chegaram a ser falados na Inglaterra: Celta, Latim, Old English, Norman French, Middle English e Modern English. Essa diversidade de influências explica o fato de ser o inglês uma língua menos sistemática e menos regular, quando comparado às línguas latinas e mesmo ao alemão. Poderia nos levar a concluir também que o inglês de hoje pode ser comparado a uma colcha feita de retalhos de tecidos de origem das mais diversas.
AMERICAN ENGLISH
A esperança de alcançar prosperidade e os anseios por liberdade de religião foram os fatores que determinaram a colonização da América do Norte. A chegada dos primeiros imigrantes ingleses em 1620, marca o início da presença da língua inglesa no Novo Mundo.
À época da independência dos Estados Unidos, em 1776, quando a população do país chegava perto de 4 milhões, o dialeto norte-americano já mostrava características distintas em relação aos dialetos das ilhas britânicas. O contato com a realidade de um novo ambiente, com as culturas indígenas nativas e com o espanhol das regiões adjacentes ao sul, colonizadas pela Espanha, provocou um desenvolvimento de vocabulário diverso do inglês britânico.
Hoje, entretanto, as diferenças entre os dialetos britânicos e norte-americanos estão basicamente na pronúncia, além de pequenas diferenças no vocabulário. Ao contrário do que aconteceu entre Brasil e Portugal, Estados Unidos da América e Inglaterra mantiveram fortes laços culturais, comerciais e políticos. Enquanto que o português ao longo de 4 séculos se desenvolveu em dois dialetos substancialmente diferentes em Portugal e no Brasil, as diferenças entre os dialetos britânico e norte-americano são menos significativas.
O INGLÊS COMO LÍNGUA DO MUNDO
Fatos históricos recentes explicam o atual papel do inglês como língua do mundo.
Em primeiro lugar, temos o grande poderio econômico da Inglaterra nos séculos 18, 19 e 20, alavancado pela Revolução Industrial, e a conseqüente expansão do colonialismo britânico. Esse verdadeiro império de influência política e econômica atingiu seu ápice na primeira metade do século 20, com uma expansão territorial que alcançava 20% das terras do planeta. O British Empire chegou a ficar conhecido como "the empire where the sun never sets" devido à sua vasta abrangência geográfica, provocando uma igualmente vasta disseminação da língua inglesa.
Em segundo lugar, o poderio político-militar do EUA a partir da segunda guerra mundial e a marcante influência econômica e cultural resultante, acabaram por deslocar o francês como língua predominante nos meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicacões internacionais. Simultaneamente, ocorre um rápido desenvolvimento do transporte aéreo e das tecnologias de telecomunicação. Surgem os conceitos de information superhighway e global village para caracterizar um mundo no qual uma linguagem comum de comunicação é imprescindível.


RESUMO CRONOLÓGICO
·         10.000 - 6.000 a.C. - Sítios arqueológicos evidenciam a presença do homem nas terras que encontravam-se ainda unidas ao continente europeu e que os romanos posteriormente viriam a denominar de Britannia.
·         1.200 - 600 a.C. - Celtas se estabelecem na Europa e ilhas britânicas, marcando a partir daí sua presença na Europa por cerca de 8 séculos, antes de sua quase completa assimilação pelo Império Romano.
·         55 e 54 a.C. - Primeiras incursões romanas de reconhecimento, sob o comando de Júlio César.
·         44 A.D. - Legiões romanas, à época do Imperador Claudius, invadem e anexam a principal ilha britânica.
·         50 A.D. - Os romanos fundam Londinium às margens do Tâmisa.
·         410 A.D. - Legiões romanas se retiram das ilhas britânicas para defender Roma de ataques dos bárbaros.
·         432 A.D. - St. Patrick inicia sua missão de cristianizar a Irlanda.
·         450 - 550 A.D. - Tribos germânicas (anglos e saxões) se estabelecem na Britannia após a saída das legiões romanas. Início do período Old English.
·         500 - 1100 - Período que corresponde ao Old English.
·         465 A.D. - Suposta data de nascimento do lendário Rei Artur.
·         597 A.D. - Chegada de Santo Agostinho e seus missionários para converter os anglo-saxões ao cristianismo. Inicia o primeiro período de influência do latim na língua anglo-saxônica.
·         600 A.D. - A Inglaterra encontra-se dividida em 7 reinos anglo-saxões.
·         787 - 1000 A.D. - Ataques escandinavos (Vikings).
·         871 A.D. - Coroação do King Alfred, rei dos saxões do oeste, reconhecido como rei da Inglaterra após ter expulsado os Vikings.
·         1066 - Batalha de Hastings, em que os franceses normandos, liderados por William, derrotam Harold, conquistando a Inglaterra e dando início a um período de 350 anos de forte influência do francês sobre o inglês.
·         1066-1087 - Reinado de William I (William the Conqueror), primeiro rei normando.
·         1087-1100 - Reinado de William II, filho de William I e segundo rei normando.
·         1100-1135 - Reinado de Henry I, também filho de William I, o terceiro rei normando e o primeiro a ter uma esposa britânica (Mathilda of Scotland). É provável que Henry I tivesse algum domínio sobre o inglês, e foi em seu reinado que as diferenças entre as sociedades anglo-saxônica e normanda começaram a lentamente diminuir.
·         1100 - 1500 - Período que corresponde ao Middle English.
·         1204 - King John, Rei da Inglaterra, entra em conflito com o Rei Philip da França, marcando o início de um novo período de valorização do sentimento nacionalista inglês.
·         1300 - Robert of Gloucester faz referência à língua inglesa como sendo ainda uma língua falada na Inglaterra apenas por "low people".
·         1362 - Inglês é usado, pela primeira vez, na abertura do Parlamento Inglês.
·         1400 - 1600 - Período em que ocorrem com mais intensidade as mudança de vogais (Great Vowel Shift).
·         1475 - Advento da imprensa, dando início a uma padronização da ortografia e levando à disseminação da forma ortográfica do dialeto de Londres.
·         1500 até hoje - Período correspondente ao Modern English.
·         1516 - Henrique VIII cria o primeiro sistema postal da Inglaterra.
·         1558 - Início do reinado de Elizabeth I (filha de Henrique VIII) e da era elisabetana, período caracterizado por um substancial aumento do vocabulário do inglês e pelas monumentais obras literárias de Spenser, Shakespeare e Jonson.
·         1564 - Nascimento de William Shakespeare.
·         1603 - Morte de Elizabeth I e fim do período elisabetano.
·         1611 - A Igreja da Inglaterra publica a King James Bible, que exerceu grande influência na linguagem de então.
·         1616 - Falecimento de William Shakespeare.
·         1620 - Os Pilgrims chegam à America do Norte e estabelecem a Colônia de Plymouth.
·         1755 - Samuel Johnson publica A Dictionary of the English Language, trazendo estabilidade à língua inglesa.
·         1762 - Bishop Robert Lowth publica Short Introduction to English Grammar, a primeira gramática influente da língua inglesa.
·         1776 - Declaração da independência dos Estados Unidos.
·         1700 - 1900 - Revolução Industrial, a qual alavancou o poderio econômico da Inglaterra, permitindo a expansão do colonialismo britânico e conseqüentemente da língua inglesa no século 19.
·         1806 - Ano de publicação do primeiro dicionário de Noah Webster: A Compendious Dictionary of the English Language.
·         1890 - 1920 - Apogeu do Império Britânico.
·         1928 - Ano de publicação da primeira edição do Oxford English Dictionary (OED), em 12 volumes e contendo cerca de 415 mil entradas.
·         1945 - Fim da segunda guerra mundial, marca o início de um período de influência político-militar dos EUA e uma conseqüente influência econômica e cultural decisiva para o papel do inglês como língua internacional nos dias de hoje.
·         1989 - Ano de publicação da segunda edição do Oxford English Dictionary (OED), em 20 volumes e em CD-ROM, contendo mais de 500 mil entradas.
·         1985 - 1995 - Surgimento da Internet